MONTANHAS MATTHERHORN
Foram nove dias de viagem a procura do templo, passando por encontros com animais da montanha que não trouxeram grande desafio aos aventureiros. Estes se mostraram estar muito fortes e preparados para qualquer encontro, pelo menos até aquele momento.
No início do décimo dia de viagem puderam avistar ao longe um templo ao pé dos chifres da Montanha Matterhorn e se aproximando puderam perceber que chegaram após outro ataque, assim como no encontro com aquele Necromante Best-In.
TEMPLO AGGELUS
Assim que os aventureiros entraram no templo puderam ver muitos corpos de monges mortos pelo chão, além de duas estátuas de samurais em posição de combate e apontando o dedo uma para a outra. Essas estátuas eram muito bem feitas e tinham detalhes muito precisos o que fez com que os aventureiros a examinassem detalhadamente. No grande jardim após a entrada do templo existia um belo lago de tom avermelhado repleto de afrescos angelicais e detalhes em dourado.
Assim que o mais bravo dos aventureiros, Bentley o mago, conseguiu observar algumas criaturas no extremo leste do jardim, ele decidiu isolá-los com um campo de energia até que se preparassem para enfrentá-los. Eram 1 Lobisomen, 3 Orcs e 2 Lobos gigantes e a luta foi extremamente dura, possivelmente fora os inimigos mais difíceis que eles encontraram até então. Ao explorarem a entrada das dependências centrais encontraram um ambiente ainda mais requintado com piso todo aveludado, ornamentos angelicais e detalhes barrocos dourados pelas paredes, pilares e teto. A frente na mesma sala encontraram outra estátua de samurai, dessa vez os aventureiros resolveram investigar melhor e descobriram que existia uma magia nessa estátua então resolveram remove-la e descobriram que aquele era um samurai petrificado no ataque ao templo. Ele informou que os invasores eram comandados por um gigante azul com dois machados e acompanhados por um misterioso elfo negro. Após uma conversa incrivelmente lúcida entre o elfo Queen e o samurai, este acreditou nas explicações dadas e resolveu revelar o que havia na sala seguinte que estava trancada por uma porta mágica.
Nesta sala havia 3 samurais protegendo um outro monge que logo interrompeu aquele encontro e se identificou como Puricus, um dos descendente dos Neflins a muitos anos escondidos neste templo. Após um longo diálogo, Puricus revelou a misteriosa história dos descendentes dos Neflins que receberam poderes divinos nunca vistos e que desencadearam uma guerra sangrenta em busca de seu controle. Após essa guerra estes resolveram se refugiar em algum local escondido de todos para que a cobiça dos homens por estes dons não fosse aguçada novamente. Puricus ainda revelou que ainda havia 2 de seus irmãos no templo e que ele não sabia o paradeiro deles pois estivera escondido nessa sala por 2 semanas protegido contra os invasores. Os aventureiros decidiram então ajudar na procura por estes irmãos, sabendo que possivelmente a origem do controle mental usado pelo exército de Henry Rock poderia ser estes dons de Neflins.
Partiram então para as outras dependências do templo, onde encontraram monges mortos por todos os lados, salas repletas de sangue, uma sala de banho onde aproveitaram para se refrescar com a irresistível e ingênua Paladina Fedora, uma estátua de um Nenflin que escondia um raríssimo tomo da inteligência, mais lobisomens ainda vagando pelo templo, e por fim acabaram encontrando o corpo de um dos irmãos de Puricus. Seu nome era Santum e ele provavelmente havia fugido dos invasores e encurralado, resolveu tirar a própria vida utilizando uma adaga mágica ritual. Puricus chorou copiosamente ao ver seu irmão morto, e os aventureiros resolveram repetir o gestos dos samurais que viram em outro momento, então recolheram as suas lágrimas em um recipiente e depois de questionarem quais os poderes delas descobriram que elas são uma das essências dos Neflins e são capazes de remover qualquer condição negativa infligida às pessoas. Puricus ainda revelou que seu irmão Santum tinha o poder da vida e da cura, e era o mais corajoso por isso tinha em sua posse a adaga ritual.
Após revistarem todo o lado leste do templo, partiram então para o lado oeste, onde em sua entrada encontraram um rico acessório do templo, um aspersor que poderá ser usado com as lágrimas de Puricus. Mas antes de continuar o avanço, os aventureiros ouviram um barulho vindo de fora da sala e encontraram um clérigo que fugia do então anunciado invasor, o gigante azul e alguns lobisomens. Após as apresentações costumeiras Steeve, ou agora lorde Steeve, o convidou para acompanhá-los na missão. Puricus sentiu que no Clérigo Cimérius existia uma aura de bondade muito grande, e que seria de muita utilidade para o grupo de aventureiros, pois estes ainda tinham muita raiva e violência em seus corações.
Adiante nas salas com algumas armadilhas ainda preparadas para intrusos, descobriram um livro com as histórias do templo Aggelus onde puderam conhecer a história dos 7selos que aprisionaram a Bahaal, a besta do Apocalipse. Puricus questionado pelos jogadores, revelou que a história da besta era uma lenda antiga e que ela seria controlada apenas por anjos ou demônios e traria poder suficiente para alguém ascender ao Panteão. Ainda intrigados com a história dos 7 selos o Clérigo Cimérius usou seu dom das Adivinhações e possuído por um espírito falou - “Os 7 selos do Apocalipse são representados por seus 4 cavaleiros e os demais selos foram criados pelo homem para aprisionar Bahaal nas profundezas do inferno”. Imaginando haver muitas revelações ainda escondidas nesse livro pediram a Puricus que o levasse, e ele aceitou desde que o mesmo não saísse de suas mãos.
Adiante nas próximas salas, novamente barulhos de batalha chamaram a atenção dos aventureiros que se depararam finalmente com o gigante azul cercado por lobisomens, lobos gigantes e um morcego gigante. Ele era realmente assustador e possuía em seu pescoço um colar muito poderoso com a magia petrificar. A batalha começou sem que o gigante tivesse visto Puricus escondido e protegido por Fedora dentro da sala anterior. Mas assim que Tonho Estouro acabou chamando a atenção dele, este partiu pra cima dos aventureiros com ainda mais ira, e ao avançar seus monstros dentro da sala foi informado que o descendente que procurava ali estava. O Mestre das Feras então revelou seu poder petrificando Tonho Estouro e começou a enviar todos seus monstros para capturar Puricus. Os aventureiros lembraram de usar os poderes das lágrimas para restaurar Tonho Estouro a sua forma natural, restando apenas mais uma dose de lágrimas guardadas.
Uma luta muito dura se prolongou até que restasse apenas o Mestre das Feras e nossos aventureiros. Steeve também fora petrificado, Queem desmaiado, e a amazona Sara fora tirada de combate enquanto Tonho Estouro tentava deter e derrubar aquela criatura. Mestre das feras então partiu enlouquecidamente atropelando todos e destruindo as paredes em busca de Puricus nas salas do templo, mas em uma ação muito inteligente Bentley o teletransportou para fora da sala alguns segundos antes de ser capturado. Novamente em mais um avanço atropelando os aventureiros acabou sofrendo um ataque de oportunidade de Steeve e foi salvo pela habilidade duro de matar, que fez com que se levantasse novamente, mas no instante seguinte duas flechas de Queem, ressuscitado por Cimérios, fez com que finalmente e definitivamente Mestre das Feras fosse derrotado.
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